NARGAS
Grupo de jovens estava em posto de gasolina´, na cidade de Cascavel/PR, fumando “narguilé”, quando, em dado momento, o equipamento explodiu, atingindo adolescente de 16 anos, que ficou com 70% do corpo coberto por queimaduras. Em outubro/2012, menino de três anos morreu em Foz do Iguaçu, quando estava ao lado de familiares que usavam o artefato que explodiu, atingindo a criança, que teve 95% do corpo queimado. O narguilé, conhecido popularmente no Brasil como “cachimbo d’agua”, tem origem na Índia, onde foi criado no século XVII. No Brasil, se popularizou entre os jovens nos últimos anos. No seu uso, utiliza-se tabaco especial, misturado com melaço (subproduto do açucar) e aromas de frutas. Essa mistura é aquecida e a fumaça gerada passa por filtro de água antes de ser aspirada pelo fumante por meio de uma longa mangueira. Estudos realizados pela Academia Norteamericana de Pediatria, apontaram que o narguilé chega a ser mais perigoso que o tabaco convencional. O problema é que existe uma crença na juventude que o fumo utilizado nesse equipamento é menos nocivo que os de cigarros normais. Muitos fumantes pensam que a água filtra os compostos tóxicos da fumaça; ledo engano! A água não é capaz de filtrar todos os compostos tóxicos e cancerígenos. Pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) concluiu que uma hora de uso do narguilé equivale a fumar 100 cigarros. A fumaça do narguilé, aspirada pelo usuário, é composta por 100 vezes mais alcatrão, 4 vezes mais nicotina e 11 vezes mais monóxido de carbono. É importante frisar que esse equipamento não dispõe de filtro como o cigarro. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbe a venda e utilização do narguilé por menores de idade. O narguilé está enquadrado na lei anti-fumo, que proíbe o consumo em ambientes fechados e de uso coletivo. O curioso é que muitos estudantes do ensino médio e fundamental fumam o narguilé enfrente às escolas, praças públicas e parques, sem serem incomodados ou repreendidos. Talvez a fumaça do narguilé impeça que pais e responsáveis enxerguem o ato infracional cometido pelos menores de idade.
NARGUILE ELETRONICA
Depois da febre dos narguiles e um monte de propaganda contra, a moda agora é fumar o “E-hose”, a versão eletrônica do costume que veio do Oriente. A venda de cigarro eletrônico no Brasil é proibida pela Anvisa, por ter refil de nicotina. Mas como o E-hose é mais novo por aqui, quem vende garante que só há essência de menta e vapor, sem nenhum dano à saúde.
Em Campo Grande, tem até bar que aluga o aparelho por R$ 150,00, por noite. Não precisa de fogo e funciona a base de eletricidade. A fumaça na verdade é um vapor e, por conta disso, em ambientes fechados não causa transtornos.
Muito usado para quem tenta largar o vício do cigarro, o “Ehose” é popular nos Estados Unidos. De lá é importado pelo comerciante Dennison Cardoso Alves, de 36 anos, dono de uma tabacaria. Segundo ele, a procura é tão grande, que da última remessa com 150 unidades, não sobrou nada.
O preço não é nada generoso, cada um é vendido a R$ 600,00, mas na internet é possível encontrar modelos por pouco mais de 100 dólares. Para usar o aparelho, é preciso que ele seja carregado na tomada, por duas horas , e depois de três mil tragos, deve ser receber nova carga, como os celulares.
A essência, ou seja, o gosto, é de menta e os cartuchos que dão o sabor ao produto, aguentam até dois mil tragos. Depois devem ser descartados. Uma caixa com 4 é vendida a R$ 50,00.
Outra diferença, é que o trago não é quente, uma vantagem em relação as vias respiratórias. A fumaça do "Ehose" não se espalha no ambiente, evapora, bom para quem sempre foi fumante passivo. “O vapor tem peso e por isso não sobe”, explica Denilson.
A marca responsável pela distribuição no Brasil é a Starbuzz. Chegou a cidade há três meses e há puco mais de 30 dias, um dos principais bares de música sertaneja comprou 20 unidades para alugar na casa.
“Se não tem nicotina, não é prejudicial”, afirma o médico pneumologista Roni Marques. Ele diz que o real problema do fumo está na a incineração do tabaco. O médico avisa que não conhece o produto e lembra que antes de usar ”é preciso ver as propriedades”.
Não há uma norma específica para o E-hose no Brasil, que também não tem certificação nacional.
Cigarro elétrico - Já a caneta cigarro, outro tipo de equipamento, bem menor, mas também eletrônico, tem refil de nicotina e causa muita polêmica. Em 2009, a importação e o comércio foram proibidos pela Anvisa por falta de estudos sobre o equipamento. Mas o uso não é crime, porque o tabaco é permitido no País.
Os cardiologistas apoiam por conta da redução de danos. Quem é contra, argumenta que a tentativa de usar esses dispositivos como forma de se livrar do cigarro é um tiro no pé, porque o hábito continua. Há estudos nos Estados Unidos que identificaram pessoas que começaram com os cigarros eletrônicos e depois buscaram os convencionais...
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quinta-feira, 26 de março de 2015
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ResponderExcluirAs claimed by Stanford Medical, It is indeed the one and ONLY reason women in this country live 10 years longer and weigh an average of 42 pounds less than we do.
ResponderExcluir(And really, it is not about genetics or some secret diet and absolutely EVERYTHING to do with "HOW" they eat.)
BTW, What I said is "HOW", not "WHAT"...
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